Nesta seção estão listados congressos, simpósios, debates, fóruns, conferências, mesas redondas, seminários, enfim, eventos diversos relacionados às substâncias psicoativas que tiveram como participantes mais de um membro do NEIP, configurando assim uma presença institucional importante. Para ter acesso às apresentações individuais dos participantes do NEIP em outros eventos, veja a seção de publicações.
Mesa Redonda: “Alternativas para a Política de Drogas” Dia 21 de novembro de 2006 aconteceu o debate, no prédio da FFLCH-USP, que fez parte das atividades do curso “DROGAS”: PERSPECTIVAS EM CIÊNCIAS HUMANAS II (2006). Seu objetivo foi discutir, a partir de diversos campos do conhecimento, alternativas para a legislação e as políticas públicas que tratam da questão das drogas no Brasil. Foi aberto ao público.
Dias 26,
27 e 28 de junho de 2006 aconteceu o “I Encontro Nacional
de Redução de Danos em Serviços de Saúde”
, na UNIA (Centro Universitário de Santo André - SP).
Seu objetivo foi reunir gestores e profissionais de CAPS AD, DST/AIDS,
hepatites e redutores de danos para trocar experiências e fortalecer
ações de redução de danos em todo o Brasil.
O evento foi produto da iniciativa do Ministério da Saúde,
por meio das Coordenações Nacionais de Saúde Mental,
DST/Aids e Hepatites, da Coordenação Estadual de DST/AIDS
do Estado de São Paulo, da Prefeitura de Santo André,
da Associação Brasileira de Redutores de Danos –
ABORDA e da ONG “OS De Volta Para Casa". Participaram os
NEIPianos Anthony Henman e Bia Labate, além de nosso aliado Marco
Tromboni.
Dias 19 e
20 de junho de 2006 ocorreu o simpósio "Novas e
velhas modalidades de transe no tempo e no espaço", promovido
pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Substâncias Psicoativas
- GIESP/UFBa e pelo Núcleo de Estudos em Ciências Sociais
e Saúde - ECSAS/UFBa, com apoio do Centro de Estudos e Terapia
do Abuso de Drogas - CETAD/UFBa, no CETAD, em Salvador (BA).
De 11 a 14
de junho de 2006 ocorreu a 25ª Reunião Brasileira
de Antropologia
Dia 04 de maio de 2006 ocorreu a mesa redonda "Legalize já"?, promovida pelo Centro Acadêmico A. Vladimir Herzog, na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo (SP). Participaram a antropóloga Bia Labate (Alto das Estrelas/NEIP), o historiador Henrique Carneiro (USP/NEIP), a radialista e vereadora petista Soninha Francine, Thomas Enlazador, da Rede Global Ahimsa/ Movimento Plante Legal e Marçal Honda, Delegado de Polícia da Divisão de Prevenção e Educação do Denarc (Departamento de investigações sobre Narcóticos). Estiveram presentes cerca de centro e trinta estudantes, que questionaram o delegado sobre os métodos de peserguição dos usuários pela polícia, o excesso de verbas destinadas à repressão e não à prevenção, o problema da lei contra a "apologia" às drogas que impede o livre debate de idéias e assim por diante.
Dias 8 e 9 de março de 2006 foi realizado o “Seminário Ayahuasca”, promovido pelo Conselho Nacional Antidrogas (Conad), em Rio Branco (Acre). O seminário tinha como objetivo indicar seis representantes de grupos usuários da ayahuasca para compor um Grupo Multidisciplinar de Trabalho sobre a ayahuasca, ao lado de seis especialistas acadêmicos indicados pelo CONAD. Estiveram presentes personalidades como o General Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa, Secretário Nacional Antidrogas, o jurista Domingos Bernardo Gialluisi da Silva Sá, o Governador do Acre Jorge Viana, Membros da Câmara de Assessoramento Técnico-Científico (CATC) do CONAD e representantes e participantes de grupos religiosos e ayahuasqueiros de diversas vertentes. Edward MacRae, Bia Labate e Sandra Goulart participaram do evento.
Dia 9 de maio de 2005 aconteceu o debate "Drogas: abordagens antropológicas" no prédio de Ciências Sociais da USP, atividade que fez parte da Semana dos Alunos de Ciências Sociais da USP. Na mesa estavam Henrique Carneiro, Mauricio Fiore e Thiago Rodrigues, todos membros do NEIP. Embora apenas Mauricio representasse a Antropologia, o debate foi muito mais rico do que o título pode sugerir, debatendo a instituição de uma questão das "drogas" no mundo contemporâneo sob diversos aspectos. O evento reuniu cerca de 70 estudantes, que lotaram a sala reservada para tal. Dia 7 de maio de 2005 realizou-se na Câmara de Vereadores de São Paulo o ato de lançamento da Rede Verde (redeverdesp@yahoo.com.br), movimento que defende a descriminalização e legalização da maconha, com a presença da juíza Maria Lúcia Karam, do antropólogo Edward MacRae, dos vereadores do PT Paulo Teixeira e Soninha, de Luiz Paulo Guanabara da Psicotropicus (psicotropicus@psicotropicus.org), da psicóloga Andrea Domanico, além de outros. Após uma série de apresentações realizou-se uma pequena caminhada pelo centro até a sede do Centro de Convivência É de Lei. Registrou-se a presença de cerca de 60 participantes, entre eles nove membros do Neip (Edward MacRae, Bia Labate, Sandra Goulart, Mauricio Fiore, Henrique Carneiro, Silvia Miskulin, Júlio Simões, José Ricardo Gallina e Rafael Adaime).
Entre 24 e 26 de novembro 2004 foi realizado em Brasília o Fórum Nacional Sobre Drogas visando culminar um processo iniciado pela Secretaria Nacional Antidrogas em meados do ano em busca de um "realinhamento" da política de drogas do governo Lula. Esta até então vinha seguindo as linhas gerais traçadas ainda no período FHC e, apropriadamente, chamava-se "Política Antidrogas". Os novos tempos, que gostam de se apresentar como "mudancistas", levaram alguns integrantes do grupo governista à constatação da necessidade de se rever os valores e procedimentos que culminaram na atual situação de caos, corrupção, violência e total descontrole sobre a produção e distribuição de alguns dos psicoativos em uso no país. Porém sabemos do conservadorismo da nação no tocante a esse assunto e dos fortes interesses em manter tudo como está. Assim um longo processo que começou com um Seminário Internacional onde representantes oficiais dos governos da Holanda, Canadá, Itália, Portugal, Inglaterra, Suécia e Suíça apresentaram as políticas adotadas por seus países para lidar com a questão. Em seguida foram promovidos Fóruns Regionais abertos a diferentes segmentos interessados da sociedade. Infelizmente as discussões foram limitadas aos diversos pontos da política já existente e tinham que se manter dentro do que é possível no atual quadro legal. Isso limitou as discussões imensamente e as mudanças sugeridas tenderam a ser de pouca monta. Finalmente todas as sugestões levantadas regionalmente foram discutidas e votadas pelos presentes em Brasília. Mais uma vez as forças conservadoras conseguiram uma organização muito mais eficiente do que aqueles que buscavam mudanças mais substantivas e até certos pontos que haviam sido rejeitados na maioria dos fóruns regionais foram aprovados, como a implementação da assim chamada "justiça terapêutica" e sua perigosa mistura de princípios terapêuticos com princípios punitivos. Apesar da muito alardeada mudança no nome da política que deixa de ser "antidrogas" para ser "sobre drogas", o enfoque na prática continua a ser reprovador e repressor. Não se mencionou em momento algum os importantes efeitos socialmente integradores e relacionados com a identidade brasileira de drogas como o álcool ou o café, por exemplo. As conferências temáticas em momento algum debateram os aspectos culturais da questão e os debatedores oficiais vieram quase exclusivamente dos campos da repressão ou da saúde, levando a um entendimento reduzido da amplitude da questão e de sua complexidade. Alguns
neipianos, como Edward MacRae, Bia Labate e Osvaldo Fernandez participaram
como convidados da SENAD devido à sua produção
acadêmica ou à sua inserção em outros órgãos
governamentais. Rafael dos Santos esteve presente por conta própria.
Foi uma experiência das mais instrutivas para todos, rompendo
certos estereótipos e reforçando outros. Infelizmente,
porém, saiu-se com a impressão que mais uma vez prevalecera
a velha tática denunciada por Lampedusa, de se mudar algumas
coisas para manter tudo na mesma. Chamou atenção a completa
falta de mobilidade da sociedade civil - o evento, era, afinal, aberto
a participação pública. Por exemplo, um grupo de
estudantes da UNB poderia facilmente ter ocupado em massa o espaço
da plenária promovendo questionamentos que seriam suficientes
para limitar a legitimidade das decisões ali tomadas.
Em 21 de setembro de 2004, Beatriz Labate, Henrique Carneiro e Sandra Goulart participaram na Mesa redonda: "As drogas na História", no Simpósio Internacional Os Rumos da História, no Departamento de História/FFLCH/USP, São Paulo. Ver: http://www.usp.br/jorusp/arquivo/2004/jusp700/pag1314.htm
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